Curta conta trajetória incomum de jornal produzido há doze anos, em Porto Alegre, por moradores das ruas. “Mostramos o que a sociedade não vê”, dizem
Por Cibelih Hespanhol
Fonte: Outras Palavras, 6 de dezembro de 2013.
Sustentado inicialmente por apenas três pessoas, hoje o Boca possui quase 30 integrantes (que trabalham na reportagem, fotografia, diagramação e distribuição). E das 150 pessoas que já passaram por suas páginas, cerca de 70 chegaram a sair das ruas. A iniciativa de uma comunicação feita por quem não tem voz partiu das jornalistas Rosina Duarte e Clarinha Glork, que tinham como objetivo desconstruir o estigma que paira sobre os moradores de rua – população que vivem diariamente em condição de invisibilidade social.
Atualmente, a ONG Alice (Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação) apoia o projeto Boca de Rua e o Boquinha – destinado para os filhos dos moradores de rua.
Marcelo Andrighetti conheceu o Boca há dois anos, quando comprou um exemplar por R$1,00. Hoje, é diretor do vídeo de 10 minutos que conta sua história, o Boca de Rua – vozes de uma gente invisível. O curta foi contemplado na categoria web documentário pelo programa Rumos Itaú Cultural 2013. Confira!
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