sábado, 3 de agosto de 2013

Mínima do Dia - 6


"A Tristeza do Rei" (1952), Henri Matisse
"A Alegria de Viver" (1905-6), Henri Matisse
         


A consciência crescente
do nosso desaparecimento,

e a da não existência de uma eternidade

possível para o nosso eu,

acelera e muito a extinção, as mutações 
e a criação de novas formas.


(Era mais fácil conservar as antigas formas, quando havia a crença de que éramos sempre os mesmos, e nos parecia garantida a permanência da identidade pelo tempo afora.)