
Morning Sun, 1952, Edward Hopper
Ela está sozinha. Sentada na cama, pensa. Não faz mais que isso. Não há mais nada a fazer, o mundo está vazio e ela sabe disso. Não adianta gritar ou correr; nem partir os cristais. Ninguém virá. Os cristais estão em sua garganta. Sozinha, o tempo não existe, sua vida não existe. Passado, memória, cárcere. Avança, recua,...
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